As movimentações políticas continuam dentro do campo das avaliações necessárias diante das articulações partidárias visando a eleição deste ano. Esta medida é ponto crucial para que as siglas possam analisar todos os aspectos de uma composição forte e impactante no eleitorado. Principalmente, marcando uma posição estratégica de indicação para o cargo de vice-prefeito. Neste caso, especificamente, em Vitória há forças políticas que apontam o nome do empresário Aridelmo Teixeira (Novo) como uma alternativa importante para estar na chapa do atual Prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). Considerado, por um grupo de atores políticos influentes, em Bento Ferreira, o nome de Aridelmo traz impacto direto dentro da atual conjuntura eleitoral na Capital.
Com esta possível formatação os demais pré-candidatos são inclinados a terem nas suas chapas nomes de mesma envergadura, tanto no campo da experiência na gestão pública municipal, quanto na esfera das relações com os setores produtivos da cidade. Porém, é necessário apresentar que não basta ser um nome que tem boa circulação nos setores públicos e privados. É importante ter na tática eleitoral "uma composição que merece ser avaliada por diversos ângulos", ressalta um experiente vereador de Vitória. "A cidade tem características políticas que merecem uma avaliação rigorosa nesta formação. Temos um compromisso com a cidade e sabemos muito sobre a nossa capacidade de representação. Assim, dialogamos muito com as pessoas e sabemos que podemos também considerar e apontar nomes que reforçam uma aliança importante" disse o vereador. Talvez, este pensamento já está sobre a influência de uma linha de pensamento provocada por um grupo de vereadores de Vila Velha que defendem a indicação do presidente da Câmara de Vila Velha, Bruno Lorenzutti (MDB) para ser o vice-prefeito na chapa de Arnaldinho Borgo (Podemos).
Desta forma, algumas reuniões acontecem nesta segunda-feira (08), dando novos formatos às inclinações de nomes numa possível aliança dentro do grupo ligado ao atual prefeito de Vitória. Inclusive, com a possibilidade de um acordo partidário atraindo outras legendas. O próprio Partido Progressista (PP) já está dentro deste cenário político com a missão de emplacar um nome na chapa com Pazolini. Entretanto, a definição passa por uma série de avaliações, com destaque para as conversas realizadas nos corredores e dentro das salas da Câmara Municipal de Vitória.
Outro movimento na disputa em Vitória
Nesta mesma vertente, no sentido de apontar um nome com espaço em setores empresariais e com experiência na administração pública, o PSDB trouxe como pré-candidato Luiz Paulo Vellozo Lucas, que tem como seu vice o advogado Victor Ricciardi (União Brasil). Neste grupo, que tem feito atividades e encontros na Capital há uma composição ampla que tem o PSB, PSD e MDB.
Por outro lado, o PT apresentou o pré-candidato João Coser, porém não demonstrou ainda, quem seria seu vice. Entretanto, atraiu o PDT, que vai buscar um arranjo para um espaço dentro da composição de esquerda em Vitória, até mesmo numa saída inicial de indicar um vice. Este movimento passa pelo partido através de seu diretório estadual comandado pelo Prefeito da Serra, Sérgio Vidigal.
Silêncio no PL
O pré-candidato Capitão Assumção ainda trabalha nos bastidores, estudando os arranjos para definir melhor suas ações neste momento. O silêncio, neste período, vem como recado de que existe algo que será apresentado aos seus eleitores na Capital.