Há uma agitação em Brasília provocada pelos deputados e senadores que tentam manter suas indicações relacionadas às verbas já empenhadas para pagamento. Mantendo assim, suas ações políticas nas regiões e cidades de suas bases eleitorais. Contudo, o governo faz um "pente fino" nessas indicações. Pelo menos, já foram pagos mais de R$ 3 bilhões em recursos públicos com essa formatação de negociação política entre o Congresso e o Governo Lula. Estas cifras, continuam saindo das contas do governo, e são consideradas como restos a pagar das emendas do relator.
Algumas indicações dos deputados estão sendo observadas com critérios pelo governo, ou seja, avaliando cada recurso e seu destino e finalidade. No radar das lideranças dos partidos, que alinharam antes com seus represenantes, a fonte dos recursos estão alguns ministérios, justamente, aqueles que fortalecem e possuem ligação direta com estados e municípios. São eles: Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Ministério da Agricultura, Ministério das Cidades, Ministério do Turismo e um dos mais importantes, que é o Ministério da Saúde.
No passado, estes recursos foram chamados de orçamento secreto. Agora, senadores e deputados alinham suas intenções de garantir os recursos e mais ainda, promovem solicitações, até mesmo, para aqueles que estão dentro de siglas que são, atualmente, oposição ao governo. Segundo informações que circulam em Brasília, PSD e MDB, que ocupam a base do governo Lula, já garantiram emendas do relator que somam o valor de R$ 586 milhões. Lembrando que, o atual governo pode definir a ordem destes pagamentos, embora foi no Governo Bolsonaro que ocorrreu a indicação de nomes como beneficiários dentro do orçamento.
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