Nesta semana inicia os movimentos mais nítidos e fortes do cerco que o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) faz em direção ao Centrão. A medida é alinhada com pautas no Congresso que visam reforçar a popularidade de Lula nos principais centros urbanos do país, principalmente onde o PT busca mais apoio e musculatura eleitoral. Em outro ponto, alinha os caminhos dentro da Câmara Federal para acalmar as reais intenções e sentimentos mais acentuados da oposição. Neste jogo, entra a discrição e a conversa secreta, pois, existem indicações para cargos e posições estratégicas destes políticos que residem dentro do Centrão. Tudo, é claro, na intenção de indicar aliados para as vagas. Até mesmo, isto acontece, como consequência natural das recentes reuniões com as figuras importantes dos partidos como o PSD, PP, União Brasil, PL e Republicanos. Portanto, isto demonstra nos bastidores em Brasília, que o governo, tem o cálculo político minucioso para certas mudanças, principalmente na direção da Caixa Econômica Federal (CEF) e na FUNASA. Somente na CEF são mais de 21 cargos de relevância para serem negociados. E mais, indicações de verbas de emendas enviadas ao Ministério da Saúde.
Este movimento de abertura para indicações de nomes, que neste momento, é montado com "certo sigilo" dentro do Alvorada mostra que o PT vai pressionar os partidos que compõem o bloco de oposição, por dentro. Ou seja, provocar uma ruptura de posições dentro de cada partido do Centrão. Realizando uma composição híbrida de nomes e indicações conforme monta cada acordo.
Isto, já é uma realidade, principalmente, após as recentes alterações no Ministério do Esporte e no Ministério dos Portos e Aeroportos. Onde agora, os políticos do PP e do Republicanos comandam as pastas. Já o PSD, força uma nomeação, a meta é o Ministério da Saúde. A atual ministra, Nísia Trindade é alvo constante de reclamações do partido, liderado por Gilberto Kassab. Contudo, o próprio Republicanos tem também no radar este ministério.
Assim, os grupos políticos regionais, como no caso do Espírito Santo, priorizam o fortalecimento das siglas nas próximas eleições. Como resultado deste cenário, já aceleram as articulações em Brasília. No caso, mantendo em segredo a atividade de cada grupo político. Na agenda, visam uma conversa com certas lideranças nacionais, um dos partidos, acrescentou neste encontro, a presença também de seu dirigente regional. Qual o motivo dessa corrida para Brasília? A resposta, está na própria essência desta articulação do PT, manter uma aproximação com certas lideranças dessas legendas na intenção de firmar apoio para os próximos movimentos locais. Na medida, que isto acontece, o posicionamento vai alterando, virando agendas mais tímidas com foco em filiações nos municípios capixabas e reuniões sem efeito político. Reduzindo assim, o posicionamento mais acirrado e crítico contra o próprio governo federal.
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