A moeda americana que à vista rondava a estabilidade ante o real nesta quarta-feira, à medida que os investidores se posicionam para a divulgação de uma série de dados econômicos no Brasil, enquanto no exterior o foco continua em torno da política comercial dos Estados Unidos.
Às 9h22, o dólar à vista caía 0,04%, a R$5,6442 na venda.
Na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,37%, a R$5,664 na venda.
O destaque desta sessão será o relatório do Caged sobre a abertura de vagas de trabalho formais para abril, às 15h30, uma vez que o mercado nacional busca indícios de um enfraquecimento do mercado de trabalho que possa justificar o fim do aperto monetário do Banco Central no próximo mês.
Analistas consultados pela Reuters projetam a criação de 175.000 vagas formais no mês anterior, acima das 71.576 vagas de março.
Na terça-feira, dados mais fracos do que o esperado para o IPCA-15 de maio fomentaram as expectativas de pausa da taxa Selic no atual patamar de 14,75% ao ano, o que forneceu um impulso para os ativos brasileiros no geral.
No momento, operadores precificam 93% de chance de que os membros do BC deixem a Selic inalterada na reunião de junho. A autarquia já sinalizou, entretanto, que o atual cenário pede a manutenção dos juros altos por tempo maior do que o usual.
Notícias fiscais também podem moldar as negociações, já que os agentes seguem repercutindo o anúncio do governo na semana passada de aumentos nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com o Executivo recuando de alguns elementos da medida.
No cenário externo, os mercados globais de câmbio tinham pouca volatilidade neste pregão, com os investidores à espera de novidades sobre as negociações comerciais dos EUA com seus parceiros, em particular a União Europeia.
O otimismo tem prevalecido nesta semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, recuar no fim de semana de sua ameaça de impor taxas de 50% sobre os produtos europeus a partir de 1º de junho, adiando a implementação para 9 de julho a fim de permitir negociações.
A maior economia do mundo já alcançou entendimentos tarifários com China e Reino Unido. Novos anúncios podem aliviar ainda mais os temores dos mercados sobre os impactos econômicos da política comercial frequentemente errática dos EUA.
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