As mais recentes articulações em torno da sucessão de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara dos Deputados acabaram colocando a federação partidária entre União Brasil, Republicanos e PP em "banho-maria". A preferência de Lira por Hugo Motta (Republicanos) fez com que o deputado Elmar Nascimento (União) se opusesse à formação do bloco para 2026.
Vitoriosos na eleição municipal, os três partidos poderiam unir aproximadamente 1.700 prefeituras, superando as 885 obtidas pelo PSD, encabeçado por Gilberto Kassab. Além disso, teriam oito governadores, quase 150 deputados federais e 18 senadores. O objetivo seria construir uma frente sólida de centro-direita visando às próximas eleições do Legislativo.
Por outro lado, PP e Republicanos podem seguir com a federação caso haja uma desistência completa do partido de Elmar Nascimento da ideia de participar do "bloco". Antes de convidarem o União Brasil, os partidos do senador Ciro Nogueira (PP) e do deputado Marcos Pereira (Republicanos) já conversavam sobre a possibilidade de uma aliança.
A perspectiva é de que, mesmo sem o União Brasil, sigla presidida por Antônio Rueda, a parceria entre PP e Republicanos ainda será vantajosa para as próximas eleições. Com o consenso formado em torno da candidatura de Motta, o sentimento de quem transita no Salão Verde é de que a parceria entre os dois partidos pode ser reforçada
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