Finalizado o processo eleitoral, o cenário político no Espírito Santo deu novos sinais de transformação e movimentos para 2026. A análise apresenta o crescimento de alguns partidos, que já estavam anunciando uma expansão eleitoral no posicionamento partidário, dentro dos municípios capixabas. Assim, com as novas conquistas este ano, como exemplo, o crescimento do Podemos, que agora, domina 11 prefeituras (antes eram 9). Em destaque, para a expressiva votação de Wanderson Bueno que alcançou 92,49% dos votos - a maior votação da história de Viana.

Outro município da
Grande Vitória que reflete o posicionamento favorável dessas siglas partidárias é Vitória, onde o atual prefeito da Capital,
Lorenzo Pazolini (Republicanos) teve sua reeleição garantida com 56,22% dos votos. Isto, consolida uma composição que traz uma ameaça velada aos demais partidos aliados ao
Palácio Anchieta. Pois, no estreito corredor do Senado Federal circula a informação que o maior símbolo político do
PSB em terras capixabas, no caso, o governador
Renato Casagrande busca um alinhamento para uma disputa ao Senado em 2026. Justamente, no momento em que partidos como
PSD, Podemos e Republicanos conquistaram na atual conjuntura a soma de 22 prefeituras.
Para traçar esta linha de apoio na estrutura de composições podemos trazer a essas legendas, que atuam no campo ideológico da direita no ES, o PP que no reforço matemático pode compor com mais 12 prefeitos. Ou seja, este desenho inicial tem na sua constituição 34 municípios, o que pode ser um cenário de risco para os projetos de outros partidos como o PSB, PDT, MDB e PT dentro do Espírito Santo.
Paulo Hartung elogia a vitória de Pazolini
Um assunto que não passou despercebido foi a posição de PH após a eleição. Numa postagem nas redes sociais comemorou a nova conquista do Republicano na Capital. Lembrando que o ex-governador é ligado ao PSD, partido liderado pelo economista Gilberto Kassab em São Paulo e que tem como meta apresentar um ensaio para 2026 com importantes nomes para a disputa. Não custa lembrar que no campo da disputa ideológica a aproximação do PSD com Republicanos é uma tática nacional.