Com a data limite para as convenções municipais chegando perto, algumas lideranças das siglas partidárias no ES começaram a desenhar o cenário para 2026. Por isto, estas legendas não apresentaram ainda a chapa completa de seus candidatos a prefeito e vice-prefeito. Pois, no xadrez eleitoral, isto pode antecipar os próximos movimentos após a eleição de outubro.
Os acordos acontecem neste momento, dentro dos partidos e com a avaliação em Brasília, exemplo desta situação é a caminhada do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Santos (União Brasil), que buscou mais musculatura política dentro do cenário atual. Alterando, até mesmo, a configuração natural para sua filiação, indo direto ao diretório nacional, o que causou repercussões dentro do diretório estadual, muitos analisam que o parlamentar tentou buscar o controle político do partido. Todavia, este movimento não teve êxito, porém apresentou, depois de tudo resolvido, demonstrou as intenções futuras do partido no ES. Suas lideranças nacionais demonstram o desejo de alcançar novos horizontes até mesmo, na busca de um lugar importante na corrida ao Palácio Anchieta em 2026.
Outro partido, que caminha com esta mesma intenção é o Republicanos, que tem como presença política de maior visibilidade o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini. Que deve, no próximo dia 02, lançar publicamente seu projeto de reeleição. Porém, não deve apresentar a sua chapa majoritária completa até a data limite, pois neste quesito, é apurado algumas intenções para um projeto na direção ao Governo do ES. Uma das questões, neste caso, especificamente, é avaliar a governabilidade municipal do segundo mandato, caso ganhe as eleições deste ano.
Na outra ponta, o Partido Progressista (PP) costura a nível municipal uma escalada de acordos políticos que possam dar pontuação numa futura ação política de ter um nome indicado para ser lançado ao Palácio Anchieta. Dentro do partido, existem movimentos do próprio presidente da legenda, deputado federal Da Vitória, como também é avaliado uma possibilidade do partido lançar o nome de outro parlamentar que tem bastante engrenagem dentro do movimento bolsonarista no ES. deputado federal Evair de Melo.
Nesta conjuntura, duas legendas com grande penetração no jogo político do ES contam com elementos estratégicos para uma jornada visando a corrida ao Palácio Anchieta. As legendas podem apontar para a indicação do prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT) e o próprio MDB que tem o nome de Ricardo Ferraço. No caso, este é o movimento na Serra está represado ainda esta semana, pela possibilidade de uma reviravolta no município, que seria a possibilidade do próprio Vidigal surgir no cenário para a disputa este ano, retirando de cena o atual pré-candidato Weverson Meireles. E, este movimento, é acompanhado de perto pelo PSB.